domingo, 12 de agosto de 2012

Quanta emoção vovô Plinio meu herói! Homenagem ao Dr. Plinio B. Junqueira. Cavalgada de confraternização da familia Mangalarguista.





 A trajetória de nosso ilustre homenageado, Plínio Brotero Junqueira, tem início no dia 29 de julho de 1922, na cidade de São Paulo. Como toda ou quase toda criança, Plínio nasceu regado a esperança. Esperança essa que tornou-se sólida realidade com o passar dos anos. Apesar de ter nascido em uma metrópole como São Paulo, os seus primeiros anos foram vividos no interior paulista, mais precisamente na Fazenda Santa Cecília, em São Joaquim da Barra. Fazenda essa peculiar por sua imensa beleza, com uma enorme variedade de fauna e flora e um corredor cinematográfico de simplesmente gigantescos bambus. Nesse período, apaixonou-se pela vida no campo, pelas cavalgadas e especialmente pelo Mangalarga.
O nobre Cavalo de Sela Brasileiro, afinal, esteve sempre presente em seu dia a dia. Ainda criança, acompanhou os esforços da família, especialmente de seus tios, tanto maternos quanto paternos, para a fundação da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga (ABCCRM). Sua presença maciça no campo e o acompanhamento dos mais velhos já sinalizavam o que se tornaria, futuramente, aquele pequeno, porém já esperto e desperto Plínio: um respeitoso pioneiro, homem de negócios e maravilhoso pai (avô e bisavô) de família.
Pouco tempo depois, viveu outro momento marcante, quando Rosilho, animal crioulo da criação de seu pai, Plínio Torquato Junqueira, sagrou-se Reservado Grande Campeão em concorrida exposição realizada no Parque da Água Branca, na capital paulista, no ano de 1936. Fato que também transmite o espírito guerreiro e vencedor da família, qualidades certamente herdadas pelo nosso homenageado.
Após concluir o primário no interior, foi estudar no Colégio Rio Branco, em São Paulo, onde se preparou para ingressar na renomada Escola Superior de Agronomia Luiz de Queirós, a Esalq, instituição em que formou-se engenheiro agrônomo no ano de 1945. Em seguida, partiu para completar seus estudos nos Estados Unidos, alcançando o título de Master of Cience da Texas AM. Aos poucos, com muita sabedoria e respeito, Plínio foi galgando o glorioso sucesso de suas vidas profissional e pessoal.
O tempo passado fora do país ampliou ainda mais sua paixão pelo Mangalarga. De volta ao Brasil, voltou a cavalgar e a praticar com frequência o pólo equestre, esporte em que sempre se destacou, e também a tradicional caçada ao veado.
O gosto pela caça o motivou a importar cães americanos que tiveram um importante papel no aprimoramento do plantel brasileiro da raça Foxhound.
Esse mesmo espírito empreendedor o motivou a ter atitudes arrojadas em outros segmentos, como na produção de sementes, atividade em que foi um importante pioneiro e por meio da qual ajudou a modernizar e a melhorar a agricultura brasileira. Não apenas pelo seu sucesso como empreendedor destacam o trabalho realizado por Plínio ao longo dos anos. O respeito aos seus funcionários e o amor pela vida no campo também são suas marcas registradas.
Na criação do cavalo Mangalarga, também imprimiu um estilo próprio, procurando selecionar os animais sempre a pasto e buscando preservar a rusticidade, agilidade e a docilidade típicas da raça. Além disso, manteve sempre um numeroso plantel tanto na Fazenda Santa Cecília, como em sua propriedade localizada no estado do Paraná.
Sua inestimável contribuição à agronomia nacional ao longo de décadas de atuação levou a Associação de Engenheiros Agrônomos do Estado de São Paulo (Aeasp) a elegê-lo “Engenheiro Agrônomo do Ano”, em 2004.
Além disso, como sempre prezou muito as amizades e o convívio social, manteve-se ao longo dos anos um assíduo frequentador da Sociedade Hípica Paulista e do Clube Atlético Paulistano. Isso sem falar nas cavalgadas mangalarguistas, que conquistaram de vez seu coração, tornando-se uma paixão cada vez maior.
Sempre na companhia de seus filhos e netos, todos também apaixonados por essa diferenciada atividade equestre, que permite a participação de “mamando a caducando”, nosso homenageado esteve presente em inúmeros raids e cavalgadas.
Aliás, por meio do diferenciado toque de sua buzina, guardada da já distante época das caçadas, liderou inúmeras cavalgadas, incentivando os amigos mangalarguistas a percorrerem algumas das mais belas paisagens do interior brasileiro. Nota-se nisso, que, além de todo o pioneirismo em relação a caçadas e Mangalargas, Plínio também sempre preservou com muito amor e dedicação suas amizades. O amor pelo campo, pelas paisagens rústicas, pelo cantar dos pássaros e pelo convívio carinhoso com os cavalos também são comprovados através das inúmeras cavalgadas pelo Brasil.

O ídolo

Fora do âmbito profissional, fora do assunto equestre, fora das cavalgadas e dos estudos em grandes universidades de Brasil e EUA, Plínio é ainda mais ídolo. Quando o assunto é família, Plínio é unânime e idolatrado por esposa, filhos, netos e bisnetos. A preocupação e o zelo com as pessoas ao seu redor é marcante, o que o torna extremamente importante para todos que com ele convivem.
Dessa maneira, nosso homenageado Plínio Brotero Junqueira traz a todos o espírito de amizade, convívio familiar e pé no estribo que simboliza a comunidade mangalarguista. E ajuda a manter vivo o espírito dos pioneiros da raça.


Depois coloco fotos da cavalgada.
Beijos
Bea Junqueira

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